sexta-feira, 5 de junho de 2009

Longa viagem pela planície da Amazônia peruana

Dias 19, 20, 21 e 22 de maio, terça, quarta, quinta e sexta-feira

Porto de Pucalpa

Este trecho no Ucayali é bem sinuoso e esparramado. Ao contrário do último trecho montanhoso, com pedras e paredões, com o rio Tambo encaixado em seu leito, o Alto e o Médio Ucayali tem as margens baixas, cobertas por sedimentos que descem das montanhas e ficam depositados nos dois lados.

Quando os barcos passam, ilhas imensas de lama, praias inteiras se desprendem das margens e caem no rio – muitas vezes com mata, árvores altas e tudo mais. É a dinâmica do Ucayali-Amazonas, que alimenta a imensa planície peruana e brasileira com água, sedimentos e nutrientes.

70% das águas dos rios do Peru correm para a planície amazônica. Mesmo que não corram no curso principal, por onde estou navegando, elas acabam formando grandes rios, como o Madre de Dios – suas águas, mais tarde, vão dar no rio Madeira, um dos maiores afluentes do Amazonas, já em território brasileiro.




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