sexta-feira, 15 de maio de 2009

Rafting nas corredeiras Apurimac-Amazonas

Dia 12 de maio, terça-feira

De Cuzco descemos de carro em direção a Abancay e encontramos o rio Apurimac, nesse bordo leste da cordilheira dos Andes, cheio de corredeiras ou rápidos. O rio aqui é bem mais caudaloso. A partir desse ponto, iniciamos o rafting, descendo as corredeiras, até chegar à ponte Cunyac.

Desde sua nascente até a altura da ponte Cunyac, o rio Apurimac despenca 3500 metros. Dessa região da ponte fomos de carro para a cidade de Abancay.

Rio Apurimac

Rafting no rio Apurimac


Chegada à ponte Cunyac

A Cultura dos incas e Cuzco

Dias 10 e 11 de maio, domingo e segunda

Menina com traje típico

Hoje, acordei mais tarde. Fiz gravações na cidade de Cuzco e aproveitei as facilidade de Internet para enviar fotos. Remessa das imagens dessa primeira etapa da expedição. Cuzco é impressionante. Desde o início de nossa expedição, o traço dos incas predomina nos rostos, na fala, nas construções.

Aqui nessa região entre Abancay e Cuzco, o rio Apurimac (Amazonas) vai ganhando ainda mais volume e esculpindo escarpas nas montanhas. Da região da nascente até Atalaya, na selva peruana, ele despenca 5 mil metros, encaixado dentro de profundos cânions.


Menina com llama

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Os Três Canions do Apurimac

Dia 09 maio, sábado


Três Cânions do Apurimac

Hoje, dia 9, saímos de Cailloma para a região dos Três Cânions do Apurimac. Lugar muito bonito, onde o rio cavou seu caminho durante milhões de anos, esculpindo esses paredões tão adornados. Passamos pelo sítio arqueológico da cidade inca de Malcalliaq, com ruínas de armazéns de cereais, em forma cilíndrica.

Umas três horas rio abaixo, chegamos à cidade de Espinar. Decidimos ir até Cuzco, a quatro horas dali, para passar a noite com mais estrutura e acesso à Internet – tenho que atualizar sempre este blog.


Carro atravessando o rio Hornillos

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Descendo pelo curso do Loqueta-Hornillos

Dia 08 de maio, sexta-feira


Hoje, saímos de Chivay cedo e fomos até o trecho onde eu havia parado minha caminhada, o dia anterior, descendo o córrego Carhuasanta, até o rio Loqueta, que recebe mais quatro riachos formadores do Apurimac (ou do Amazonas, nesse seu trecho inicial).

Seguimos de carro, acompanhando o afluente do Amazonas, o rio Hornillos, até a Laguna Parihuana – nome dessa linda ave de tom rosa, da família dos flamingos. Desse ponto, até a cidade de Cailloma, passamos por trechos muito difíceis, com bofedales (brejos, terrenos encharcados) e o carro atolou algumas vezes. Mas conseguimos sair, sem muita dor de cabeça, e chegar a tempo de dormir em Cailloma.

Ponte do rio Loqueta


Laguna Parihuana