quarta-feira, 20 de maio de 2009

Descendo as montanhas até o rio Ene

Dia 15 de maio, sexta-feira

barco tradicional da região


Acordei mais nervoso, porque na estrada que vamos descer, entre São Francisco e Puerto Cocos, fica a cidade de Pichari, onde houve o atentado à Ministra do Interior, que terminou com a morte de um terrorista. Além de ser região do Sendero Luminoso, Pichari tem graves problemas de tráfico de drogas.

Embarcamos às 8:30h para Puerto Cocos, onde existe a conexão e comercialização entre os produtos da floresta e das montanhas. No nosso barco tinha cachos de banana, peru, galinha, papagaio, porco, bujão de gás e gasolina. A segurança com esses últimos produtos é zero!

Na descida desse trecho do Amazonas, que se chama Rio Ene, o trabalho do proeiro é muito importante, porque o rio é cheio de bancos de areia e o piloto tem que ter cuidado para não bater, porque como a correnteza é muito forte o barco vira. No trajeto, o barco vai parando em pequenas comunidades, passa pelo Cânion do Diabo (que não é um grande destaque) e chega a Puerto Prado, ainda no rio Ene. Para chegar a Puerto Chata, tivemos que entrar pela boca do rio Perenê, que tem uma corredeira muito perigosa – um segundo motor tem que se acionado e o barco vai contra a corrente, que joga um pouco de água pelas duas bordas. A minha preocupação é o equipamento de gravação.

Pernoite em Puerto Chata. Altitude 330m de altitude.

Puerto Cocos

balsa no Puerto Chata

2 comentários:

  1. Pedro,
    Pelo que a gente vê nas fotos, existe mata nas margens dsse trecho do rio Amazonas. Isso aí já é floresta amazônica?

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  2. Olá, Pedro, que legal, já tenho as filmagens de voces lá na cegado do que se considera onde começa o rio amazonas
    Fiz minha pesquisa aí, Cusco, Vale sagrado dos incas, Pisac, e depois fui em Requena Iquitos e depois pro Amapá
    depois conversamos mais
    parabens
    e gracias pelas imagens de lugares de meus sonhos
    beijins d eluz e paz Angela M. Pimenta

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